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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

De cara nova...


Olá amigo leitor,

O antigo blog "Histórico de União-PI" virou passado, este não existe mais... morreu!!!
Ele mudou apenas de nome e sofreu algumas mudanças radicais passando a se chamar "Olhos da Mente". Dedicarei mais a este publicando minhas poesias, meus trabalhos literários... Mas espero que você amigo leitor continue comigo nesta nova caminhada e que sempre avalie e participe do que acontece neste blog.




Atenciosamente,
Antonio Félix.

Surge uma jovem equipe campeã em União



O Azulão da cidade de União já havia sido campeão do Campeonato Unionense 2010 a duas rodadas de antecedência, mas tinha que cumprir tabela neste domingo (19/12/2010) diante da equipe do Liderança. Com muita garotada em campo o Liderança não conseguiu segurar o invicto 11 de Junho também com alguns desfalques no estádio Dr. Segisnando Alencar e perdeu por dois tempos a zero (2x0). Era de se esperar um público cheio como na Taça União, no entanto, os torcedores de ambas as equipes vieram torcer pelos seus respectivos clubes. Numa tarde de domingo com um jogo meio descontraído e torcedores nenhum pouco preocupado, pois já sabia quem era o campeão. O artilheiro isolado da competição foi o atacante do 11 de Junho, o Raimundão, com 14 gols somados. O prêmio de melhor defesa ou defesa menos vazada foi para o goleiro também do Azulão, o Maurício. O troféu de campeão foi recebido pelo presidente da equipe do 11 de Junho, o Sr. Luis monção.

Diante de tanta comemoração dentro de campo por parte dos torcedores, dos jogadores, presidente e dos que fazem parte do 11 de Junho, resultou em uma festa na Toca do Peba na rua 7 de Setembro, próximo ao Comercial “O Golda”. Familiares dos jogadores, filhos de jogadores, mulheres de jogadores, pais de jogadores foram comemorar juntos, pois todos fazem parte de uma só equipe, a do 11 de Junho que tem apenas 1 ano e que vem crescendo dentro de União e, tornando-se cada vez mais querido pelo torcedor.


Fonte: http://11dejunhofootballclub.blogspot.com/

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Poesias do meu sertão

Mandacaru

Árvore tipicamente do meu cerrado
Que envolve na magia...
Um encanto bem olhado,
Uma brisa entre os morros surgia
E assim mantendo a direção
Por entre estes versos...
Que mexe com meu coração
Com sentidos inversos.

Ó mandacaru!
Tu que fluorastes na seca,
Mostre-me o caminho da chuva
Porque quero cair na brincadeira
Com os passos da vida
Do amor
Da flor
Da beleza
Da cor.

E assobiar por estas matas
Chamando a água
Para lavar minha alma...
Mas beberei do teu caule,
Mandacaru do meu sertão.

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Macambira

Suas folhas tão longas
Parecem risonhas...
Com espinhos tão dolorosos
Capaz de me deixar deficiente.

Macambiras que vivem unidas,
Todas juntinhas com seu segredo nordestino
Guardado no coração do caboclo...
Somente o teu típico leite
Que o transformo em farinha
Para matar a fome de minha família.

Tu me sustentas nesta imensa caatinga
Como um sol que ilumina
Nossas paisagens perdidas nas sombras
Como a descoberta de uma mina.
Macambira, macambira, macambira...
Plantas tão espinhosa
Que tens o leite da vida
Para a população deste imenso sertão.
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Solo seco


Neste solo tão antigo e profundo
Tento entender o mundo
De como suas raízes do passado fluem
Em um tempo assim tão distante
Onde vestígios são encontrados
Como pilões de pedra e matadouros.

Neste solo tão quente e rachado
Fico meio preocupado
Em descobrir tal caso
Mas sou caboclo
Sou do mato
Não vivo aqui por acaso
Por que é aqui que vivo
Aqui que continuarei vivendo até a morte,
Até que a súbita morte nos separe.
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Desejo

Sinto em mim um forte desejo...
De subir em meu cavalo alado
E correr por este imenso cerrado
Que Deus me reservara
Para que eu possa progredir
E ter uma família e meus filhos...
Uma roça onde possa plantar
Maxixe
Quiabo
Batata
Cenoura
Feijão
Melancia...
E tantas outras coisas.
Que alegria!
Que vontade de viver eternamente!
Todavia fico somente
Num desejo árduo e quente
De viver meus restos de vida
Que ainda me faltam,
Pois sou dessa terra
Filho de Deus
Onde sobrevivo por sobreviver
Em um lugar tão nordestino.
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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Resultado do IX Prêmio Asabeça 2010

Estou muito feliz por ter sido classificado na categoria juvenil de poesia, pois é uma experiência única em minha vida, já que este é o primeiro prêmio que conquisto e o primeiro que participo e, só tenho a agradecer à Scortecci Editora e também à Livraia Asabeça que organiza anualmente o Prêmio Literário Livraria Asabeça. Nesse momentos até as palavras fugiram de minha cabeça... não tem explicação! Foram 210 inscritos e apenas 28 selecionados. E graças a Deus fui selecionado com a poesia chamada "Ócio". Inclusive, já estou com minha antologia para guardar como recordação.

ÓCIO

Precavido sempre eu vejo,
Olho as constelações, o luar
Com um clarão tão branco
Quanto as neves e as neblinas...

Visões passadas com os olhos da mente,
Sentindo a cor do vento,
Saciando a vontade fremente
De beber a água da fonte da vida!

E numa vadiagem terrível
Vivo perambulando na mente,
Com um olhar lancinante
E uma preguiça premeditadamente.

E o que pode ser cabível
Se já não tenho nada,
Apenas um ócio
E uma repreensão que me mata.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Índio, cadê sua história?

Como é triste não sabermos se União um dia foi ou não habitada por índios. Daí surge a dúvida: ― Será mesmo que União foi habitada um dia por índios? Como se chamavam esses índios? Qual o seu comportamento cultural? Que línguas eles falavam? Eles eram amigáveis ou não? E quem os matou? Então fica muito difícil responder a essas perguntas sem ter provas ou pistas concretas sobre um assunto tão importante como esse.
Antes da chegada dos portugueses, o território do atual Estado do Piauí era habitado por diversos grupos indígenas. Na época, o Piauí sem fronteiras definidas, servia de corredor de migrações. As nações indígenas que persuadiram o Estado do Piauí eram os Acroás, Tremembés, Gueguês, Timbiras, Jaicós, Tabajaras e Pimenteiras. Os índios Tremembés foram os primeiros habitantes do litoral piauiense. Existem vestígios e documentos que comprovam a ocupação deles no local, desde o século XIII até o final do século XVII. Eles habitavam também, dentre alguns lugares, a região do baixo Parnaíba, local hoje, onde fica União.
Esses povos indígenas foram dizimados após a ocupação do Piauí por criadores de gado e bandeirantes, homens que caçavam e aprisionavam os índios para escravizá-los. Devido aos atritos, muitos índios fugiram ou morreram nas sangrentas batalhas.