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sábado, 19 de março de 2011

EGITO ANTIGO

Uma das civilizações mais antigas
Onde desenvolveu-se o trabalho
Da criatividade e do planejamento.
Uma civilização de solos férteis!

E nestes solos o Nilo regava os plantios,
Por isso, o historiador grego Heródoto afirmou:
O Egito é uma dádiva do rio Nilo,
Um verdadeiro canal de irrigação da população.

Com uma cultura basicamente religiosa
Os egípcios eram politeístas
Vivendo em um oásis em meio ao deserto.

Tão magnífica ficaram estas pirâmides!
Com as marcas deixadas pelos soberanos Faraós
Numa arte decorando túmulos e templos.

quinta-feira, 17 de março de 2011

108º ANIVERSÁRIO DE MARTINS NAPOLEÃO

Foto de Martins Napoleão


17 de Março de 1903. Este é o dia, mês e ano em que nascera o ilustre poeta unionense Benedito Martins Napoleão do Rêgo, integrante da Fase Acadêmica dentro da “Literatura Piauiense”. Hoje, Martins Napoleão completa o seu 108º aniversário. Lembrando que, fará 30 anos em Abril que o poeta faleceu. Todavia, ficará para sempre vivo e guardado em suas obras poéticas.

"Esses valores da terra em sua poesia é o idílico que está presente. Às imagens que guardou de sua União campestre, da sua União cheia de natureza. Ele faz com que isso jorre de forma tão romântica, tão intensa que você não consegue ver nada de banal nisso, mas tudo de grandioso. Penso que a família é que dá origem a religiosidade, como já disse, e essas imagens retiradas da infância e da parte da adolescência que fazem grandiosa a sua poesia" - afirma Herculano Moraes.

Um poeta que nascera no antigo Estanhado (hoje União), foi muito mais que um grande poeta, ou seja, também fora professor, jornalista e tradutor. Além do mais, já presidiu a APL (Academia Piauiense de Letras). Formado plenamente em Direito, também foi Inspetor Federal de Ensino, Secretário Geral do Estado, Interventor Federal, Consultor Jurídico do Banco do Brasil e Advogado da antiga Superintendência da moeda e do crédito.

O grandioso Martins Napoleão vivera parte de sua infância e adolescência aqui no Piauí. Mantendo sempre forte a sua filosofia expressada em seus pensamentos, por isso, pouquíssimos conseguiam penetrar em sua literatura. Seu princípio deu-se à Literatura Inglesa (Kids, Coleride), no qual tinha uma forte inspiração.

O ilustre poeta piauiense morrera em 30 de Abril do ano 1981, no Rio de Janeiro, aos seus 78 anos, deixando, é claro, grandes obras poéticas. Dentre estas obras, destacam-se como principais:

O Cancioneiro Geral, 1981, reúne sua obra poética, composta, entre outros, por Copa de Ébano, 1927; Poemas da Terra Selvagem, 1940; Caminho da Vida e da Morte, 1941 e Prisioneiro do Mundo, 1953.

Segue abaixo algumas de suas grandes obras:


Poemas da Terra Selvagem
1940

Prelúdio

As árvores aqui são tão altas
que as estrelas cansadas dormem nos seus galhos.

E há tanto silêncio nos seus vales
que o sol da tarde pára, admirado, em cima das montanhas.

Os pássaros têm um canto tão bonito
que a madrugada nasce mais cedo para os ouvir.
E a noite é tão clara
que as almas pensam que seja um lago de se banharem.

Há tanta riqueza
que as águas mortas dos pauis brilham de noite
fabulosamente:
é um delírio tão grande como o da febre dessas águas.

A luz, de tão intensa,
atravessa a alma dos meus patrícios:
é por isso que há tantos poetas
na minha terra.
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O Amor

Aqui, o amor
é brutal e violento
como o sol do meio-dia
na posse plena da terra.

É como o sol que seca as fontes.
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Caminhos da Vida e da Morte
1941

Cabem muitos amores

Em cada coração cabem muitos amores,
como todas as cores cabem em nossos olhos
e todos os sons em nossos ouvidos.

Para nós, uma cor e um som apenas
não seriam, com certeza, a vida
mas a monotonia melancólica da eternidade.
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Versículos de Salomão

Eu pensava nas coisas eternas:
na essência da verdade e da beleza.

Eu pensava nas coisas eternas,
quando ofereceste a boca matinal
à sede do meu beijo.

(Como posso, Senhor; recusar, sem soberba,
o fruto macio e orvalhado
que a árvore dadivosa atirou aos meus pés?...)
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Última noite de festa

Ao fim de tudo, na hora serena,
se apagarão os meus sentidos
como lâmpadas de festa.

As sombras entrarão
e a casa ficará vazia...


quarta-feira, 16 de março de 2011

O AMOR ÀS POESIAS


Certo dia meu irmão me perguntara: “Porque não vem jogar videogame um pouquinho?” E eu simplesmente falei que no momento estava ocupado por escrever minhas poesias. Depois pensei e comecei a refletir: ora ia até o videogame, ora ia até meus papeis. E ficava nessa hesitação toda sem saber o que realmente fazer no prezado momento. No entanto, quando escrevia meus versos nas folhas de papeis tão brancas quanto as neblinas, não queria parar mais. É um sentimento que vem de dentro da alma, tão denso e profundo, igualmente a uma forte chuva em um belo passeio à natureza, com suas raridades estupendas.

Fui, inclusive, chamado várias vezes de otário e abestado por até então meus amigos da farra, ou melhor, por pessoas que eu pensara que fossem meus amigos. Mas não, são completamente estranhos, não os conheço. Tento até ao máximo conhecê-los, porém é muito difícil e complicado. A crítica de um crítico especialista no assunto, isto é, de quem sabe, é sempre muito sadia no quesito de o autor ganhar mais amadurecimento. Agora, tipos de comentários de pessoas muitas vezes aletradas que botam você cada vez pra dentro de um poço ou mesmo de um abismo, é preciso saber ignorá-las como se nada soubesse. O pior é que deixam marcas igual a pregos fincados num mourão de uma cerca, só sumirá quando a madeira deixar de existir.

Um amigo farsante me dissera na maior cara de pau:

“Vamos para uma balada, amigo?”

E, sinceramente, com tamanho respeito de homem digno eu respondo sem maiores problemas:

“Não vai dar meu amigo. Hoje não dá. Agora estou escrevendo e, quando começo a escrever alguma cousa, seja lá o que for, não gosto de pausar meus pensamentos, pois o texto não é o mesmo quando você vai pensando e escrevendo ali no momento. Muitas vezes acabamos interrompendo uma ideia interessante que depois some de vez da nossa cabeça. Por isso, prefiro escrever minhas ideias no momento, e, é claro, no momento certo”.

Não sou em hipótese alguma contra a quem vai a uma festa, pois, inclusive, minha própria pessoa gostara muito, de vez em quando, de ir em uma festinha, todavia, sob total controle, já que tudo tem sua hora e seu limite. E, além do mais, você só irá a uma festa se estiver com vontade, senão fica mesmo em casa fazendo alguma atividade ou descansando o corpo e a mente dormindo. Para mim, a noite é a melhor hora de dormir, não sou muito fã de dormir à tarde não, mas também não sou contra. Cada um tem o seu modo de vida diferente, portanto, devemos respeitar o modo de vida dos outros.

Gosto de vários gêneros literários, de diversos assuntos, porém, pela poesia tenho um amor especial. A arte de escrever é fantástica! De um simples rabisco vai se formando palavras diversificadas e de múltiplos sentidos. Independentemente de quem tentar te derrubar, não caia, ou tente ao máximo não deslizar fatalmente. Fique em pé, firmemente no chão. O meu amor espero continuar... Estou casado há pouco tempo e não penso em momento algum me divorciar de minhas poesias. Quero tentar ficar junto delas por muito tempo, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a mísera morte nos separe. E assim, religiosamente falando os crentes: “Se Deus permitir, este amor será bem duradouro.”


[Antonio Félix]


segunda-feira, 7 de março de 2011

SENTIMENTO OBSCURO


Minh'alma cansada, chora indelevelmente,

E sentimentos poisam sobre as rosas,

Num sentimento totalmente obscuro

Como se não tivesse um trajeto a se seguir.


Ah! meu mísero olhar dilacerante

Despedaça sonhos sem amor.

Sonharei mais um sonho

Talvez inócuo, talvez bisonho.

SUPERAR-SE

Sentido sede do infinito vou andando

Com passos flébeis, miserando,

Mas faço do sofrimento brotar a alegria.

E emaranhando as cousas existentes

Deixo-me iludir pelas belezas da vida.


É ter cá dentro a luz do sol!

É ter asas pra fugir da dor!

É sentir o brilho deste arrebol!

É um poeta com garras de condor!