União integra a Mesorregião do Centro Norte Piauiense e a Microrregião de Teresina, juntamente com os municípios de Altos, Beneditinos, Coivaras, Curralinos, Dermerval Lobão, José de Freitas, Lagoa Alegre, Lagoa do Piauí, Miguel Leão, mosenhor Gil e Pau D'arco do Piauí.
O município, à margem direita do rio Parnaíba, pertence à zona fisiográfica do médio Parnaíba. Ocupa uma área de 1.182, 21 quilômetros quadrados e limita-se: ao norte, com Miguel Alves; ao sul, com Teresina; ao leste, com José de Freitas e Lagoa Alegre; e ao oeste, com o estado do Maranhão.
A ligação terrestre de União à capital, Teresina, dá-se através da rodovia estadual PI-112 ( distância de 59 km). Essa mesma rodovia liga União à cidade de Miguel Alves. O município de União também está ligado ao município de Lagoa Alegre, ao leste, pela rodovia PI-113.
Não há aeroporto. A ligação aérea com outros estados é realizada a partir do aeroporto Petrônio Portela, em Teresina.
O açúcar foi introduzido no município há bastante tempo. A princípio, era um produto sem grande valor comercial.
Utilizava-se a cana de açúcar apenas como bebida destinada ao consumo local. Entretanto, a partir do início do século XX, o hábito de beber o caldo de cana alcançou grande popularidade no nordeste e depois em outras regiões do Brasil e do mundo. E crescia o número de consumidores em todo o país.
O clima e o solo fértil do nordeste brasileiro e do próprio município de União favoreciam amplamente o desenvolvimento da lavoura açucareira.
O município tinha disponibilidade de novas terras e já contava com a mão de obra escrava, que foi deslocada para a açucultura. Com todos esses recursos, o Brasil tornou-se em pouco tempo o principal produtor mundial de açúcar.
Atualmente, o açúcar é o principal produto de exportação do município de União para outras regiões do Brasil, no qual, a indústria fixada no município chama-se COMVAP(pertencente ao Grupo Olho D'água - do Estado de Pernambuco).
Foto: Simulação do Estanhado(antiga fazenda de gado)
Por que no Piauí a maioria de suas cidades nasceram de fazendas de gado? Quem contribuiu para a formação dessas cidades?
O Piauí foi colonizado através de fazendas de gado. Naquele período era costume dos fazendeiros construírem capelas nas fazendas em homenagem a algum santo.
Como as fazendas eram muito grandes, as casas ficavam distantes uma das outras, dificultando o contato entre os moradores. Eles se reuniam, principalmente, durante os acontecimentos religiosos, como missas, novenas, casamentos e batizados.
Desta forma, as capelas se tornavam local de encontro, reunindo as pessoas para festividades, divertimento, como, também, para as trocas ou vendas de mercadorias.
Mesmo sem vestígios, está na lógica que foi isso que ocorreu no município de União na época em que era simplesmente uma fazenda de gado.
O fazendeiro à época, construiu uma capela na fazenda Estanhado em homenagem à Nossa Senhora dos Remédios, a padroeira da cidade.
Com a criação da capela, começou a se formar um pequeno núcleo populacional ao seu redor que aos poucos foi crescendo até se tornar um povoado, que depois elevou-se a categoria de vila, pra mais tarde vim tornar-se uma cidade com a denominação de União, localizada no Centro-Norte do Piauí.
Fonte: “Livro do Piauí”- (pág.27 – Iracilde Maria, Maria Célia e Emília Maria).
União é realmente conhecido por alguns como a verdadeira cidade do vaqueiro.Segundo o decreto do projeto de lei número sem identificação de 2004 do Sr. Nazareno Fonteles, decretado pelo próprio Congresso Nacional institui o "Dia Nacional do Vaqueiro" a ser comemorado no dia 29 de agosto, pois no estado do Piauí, no dia 29 de agosto de 1944,foi organizada a primeira passeata de vaqueiros do Brasil, que já acontece há mais de 50 anos na cidade de União, município distante a 59 km da capital Teresina. É a maior festa de vaqueiros do Brasil, contando com a participação,sempre crescente de cerca de mil vaqueiros.
No papel da seguinte lei projetada, o Sr. Nazareno Fonteles ressalta a cidade de União de forma carinhosa sobre a questão de o simbolo vaqueiro ser o legítimo representante do folclore nordestino e piauiense.
Inclusive aborda no papel que também na cidade de União, cidade natal do Patrono dos Vaqueiros do Brasil, o Vaqueiro José Serafim, no ano de 1984, foi fundada a primeira Associação de Vaqueiros do Brasil, representando um marco na luta dos vaqueiros por justas condições para o trabalhador pecuário, titular, como todos os brasileiros, dos direitos trabalhistas assegurados pelas normas pátrias.
Lembrando que o "Coral dos Vaqueiros de União" encanta o Piauí e boa parte do Brasil por onde passou por resgatar essa cultura que é o grande vaqueiro nordestino. O coral dos vaqueiros da cidade é que faz União ficar conhecida como cidade do vaqueiro.Fundado em 1998, o grupo vem ganhando destaque por retratar o povo nordestino. Começou com 30 vaqueiros de todas as idades,entre vozes masculinas e sanfoneiros,de lá pra cá o grupo vem crescendo e se destacando no Piauí e no Brasil pelo seu trabalho.
O coral de vaqueiros de União já estiveram presentes no Festival de Folguedos no Estádio Alberto Silva (O "Albertão" )em Teresina; também na abertura do Congresso Mundial de Arte Rupestre - Global Rock Art em São Raimundo Nonato;Participou também de um grande evento promovido pelo Governo do Estado e a Câmara Legislativa do Distrito Federal; O Grupo tamém já esteve presente em Brasília. Lembrando que este grupo de União é o primeiro coral de vaqueiros do Brasil. O coral de vaqueiros de União também é destaque no maior portal de vídeos do mundo,no youtube.com,com o grupo de vaqueiros cantando suavemente o Hino Nacional e o Hino do Piauí. É só acessar o site oficial do youtube e na barra de pesquisa procurar pelo vídeo do coral dos vaqueiros de União.
Conheça a lei do projeto do Sr. Nazareno Fonteles decretado em 2004 pelo Congresso Nacional: http://www.camara.gov.br/sileg/integras/235523.pdf
Imagem retirada de http://spvilaverde.blogspot.com/2008/11/vale-pena-queimar-folhas-galhos-ou-lixo.html
"O bairro São João fica localizado na cidade de União-PI".
Este bairro vive apresentando recentemente um problema muito grave em seu ambiente, ou seja, vive empestado de fumaças caseiras.
O ar que respiramos hoje na cidade de União e principalmente no bairro São João não é mais o mesmo, poluindo os nossos pulmões e contra-indicado as pessoas asmeiras, podendo levar até a morte.
A fumaça é um grande contribuinte para o aquecimento do globo terrestre ou simplesmente aquecimento global. Os lixos queimados nos fundos dos quintais são os principais precursores da poluição do ar em União.
A população do bairro São João, com excesso de alguns, prefere queimar o lixo caseiro acumulado no fundo do quintal do que colocar dentro de um saco à disposição do caminhão do lixo exercido pela PMU.
Quando é que isso vai acabar? Só quando chegar o fim do nosso planeta? A resposta é simples. É só cada um descruzar o braço e fazer sua parte colaborando contra o aquecimento global.
A população do Bairro São João e de outros bairros vizinhos da cidade de União, continuam exercendo a mesma tarefa, ou melhor, alguns continuam exercendo a mesma tarefa por falta de conhecimentos psicodinâmicos sobre este grande problema que agrava o nosso planeta.
A população deve tomar de imediato conscientização a respeito do caos cometido por estes.
A igreja de União não guardou vestígios e nem relíquias antigas de seu passado histórico, porém sua história está influenciada com a história do município. A igreja de União é bem antiga, datada pouco tempo depois da criação da fazenda do Estanhado.
União teve sua origem em uma fazenda de criadores de gado com a denominação de "Fazenda do Estanhado” que foi fundada no final do século XVIII e início do século XIX, por iniciativa de seu proprietário de nome desconhecido. No local, foi construída uma capela para o exercício espiritual de sua família. A capela foi batizada com o nome de Nossa Senhora dos Remédios em homenagem à devoção de fé que persuadia a família naquela época. A construção da capela fez com que se formasse um núcleo populacional em seus arredores que teve rápido desenvolvimento, decorrente da fertilidade das terras da região. A capela foi decisiva para o surgimento da cidade que hoje conhecemos como "União".
Só algum tempo depois, em 27 de Agosto de 1853 na administração de Luis Carlos Paiva, vice-presidente interiano da província, foi criada uma Paróquia no povoado sob a invocação de Nossa Senhora dos Remédios e pela qual lhe fixamos os componentes limites territoriais.
Hoje, a igreja Nossa Senhora dos Remédios, localizada ao lado da prefeitura municipal de União e em frente a praça Barão de Gurguéia, é motivo de muito orgulho para o povo de União, que dão continuidade ao ritual da antiga família da fazenda do Estanhado, com muito amor a padroeira da cidade unionense, conhecida simplesmente por Nossa Senhora dos Remédios.
Dulcila Santana Castelo Branco nasceu no município de União, no estado do Piauí, no dia 17 de Fevereiro do ano de 1896.
Dulcila era filha de Fenelon Santana e de Feliciana Ferreira Castelo Branco. Lembrando que seu irmão era o Fenelon Santana Castelo Branco. Dulcila Santana casou-se com o teresinense Cristino Couto Castelo Branco , com quem foi casado durante 69 anos e teve os filhos: Florisa, Hélio, Alita, Lucídio, Adelina e Amélia Castelo Branco.
Não se tem informações sobre o ano de sua morte, porém é preciso investigar o fato mais aprofundado sobre a sua história.
Fenelon Sant Ana nasceu exatamente em 28 de Julho do ano de 1871. Ele era um pequeno comerciante de Estanhado (atual União), no Piauí. Casou-se com sua própria prima, Feliciana Ferreira Castelo Branco, em 22 de Abril do ano de 1895, com quem teve os seguintes filhos: Dulcila Santana Castelo Branco e Fenelon Santana Castelo Branco.
Atraído pela fabulosa Amazônia da segunda metade do século passado, ali faleceu Fenelon, muito jovem e longe da família, em 22 de Novembro do ano de 1896.
Nasceu em União(PI). Formado em Direito pela Faculdade do Ceará. Juiz de Direito das comarcas piauienses de Miguel Alves, Piracuruca, Barras, União e Teresina. Como desembargador, foi membro do Conselho Judiciário. Membro e presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí. Presidente do Tribunal de Justiça.
Nasceu em União(PI) 1882. Bacharel em Recife. Juiz de Direito em Piracuruca e Miguel Alves(PI). Um dos fundadores da Faculdade de Direito do Piauí e seu professor.Membro do Tribunal Regional Eleitoral e presidente da Academia Piauiense de Letras. Diretor da Imprensa Oficial do Piauí. Foi Presidente do Tribunal de Justiça.
Do Livro “Do Estanhado a União” do escritor José Raimundo Sousa (1997), falando de Maria Castelo Branco Medeiros.
“Maria Castelo Branco Medeiros foi a primeira e única prefeita da história de União, até hoje.”
Ela nasceu em 9 de junho de 1911, em Teresina. Filha de Estevão Gomes de Sousa e Francisca Castelo Branco Sousa, mas criada pelos tios Roldão Castelo Branco e Maria Francisca da Silva Castelo Branco. Tornou-se professora pela Escola Normal Antonino Freire e foi nomeada para o grupo Escolar Miranda Osório, em Parnaíba. Daí, depois de um ano, é designada para o Grupo Escolar Fenelon Castelo Branco, em União, aonde chegou em 1º de janeiro de 1929, às seis horas da tarde, a bordo do Vapor Parnaíba, sob intenso temporal...
...Tendo assumido o cargo de professora do Grupo Escolar Fenelon Castelo Branco em 4 de fevereiro de 1929, passa quatro anos nessa condição. Assume a direção do colégio em 3 de março de 1933, cargo que ocupou até 23 de março de 1951. Em 25 de julho de 1937 casou-se com Benedito Medeiros de Melo Sobrinho, com quem teve quatro filhos, um homem e três mulheres, sendo único homem filho secretário estadual de educação, Antonio José Medeiros, nascido em União no dia16 de maio de 1950.
Foi nomeada Prefeita de União em 3 de janeiro de 1948, cargo que ocupou por pouco mais de dois meses...
... Quando Dona Bibi assumiu o comando do município a prefeitura tinha apenas 6 funcionários e, por falta de recursos e de tempo, não teve como realizar grandes obras. Limitou-se a deixar as finanças do município em ordem, tendo, para isso, enfrentado a resistência do candidato a prefeito, Francisco Narciso da Rocha, que devia ao município impostos acumulados de cinco anos. A prefeita fez valer as prerrogativas do cargo e o candidato inadimplente pagou a sua dívida e pediu desculpas.
Dona Maria Castelo Branco, a Dona Bibi, veio a falecer no dia 07 de Maio deste ano (2009), aos 97 anos de idade, vítima de um infarto fulminante e já estava internada. Dona Maria Castelo Branco Medeiros havia se sentido mal quando ainda estava em casa. Foi levada para o Hospital São Marcos, onde ficou sob observação. Mas não resistiu e veio a falecer deixando a sua marca na cidade de União pra toda a eternidade.
União teve sua origem em uma fazenda de gado com a denominação de "Fazenda do Estanhado” que foi fundada no início do século XIX, por iniciativa de seu proprietário de nome desconhecido. No local, foi construída uma capela para o exercício espiritual de sua família. A construção da capela fez com que se formasse um núcleo populacional em seus arredores que teve rápido desenvolvimento, decorrente da fertilidade das terras da região.
Diante disso, em 1826 foi proposto, pelo então presidente da província, a criação de uma freguesia no povoado do Estanhado e sua elevação de categoria. No entanto, a proposta foi ignorada, continuando a ser povoado do Estanhado, um simples distrito subordinado à vila de Campo Maior.
Só algum tempo depois, em 27 de Agosto de 1853 na administração de Luis Carlos Paiva, vice-presidente interiano da província, foi criada uma Paróquia no povoado sob a invocação de Nossa Senhora dos Remédios e pela qual lhe fixamos os componentes limites territoriais.
Pouco tempo depois, em 17 de Setembro do mesmo ano, o povoado foi elevado à categoria de vila com o nome de União.
No dia 23 de Outubro de 1954, verificou-se a instalação solene da vila anexada à comarca de Campo Maior.
Para contribuir com o patrimônio da vila, o coronel de ilustre família piauiense, João do Rêgo Monteiro, que veria a ser o futuro Barão de Gurguéia, fez uma doação de extensas áreas de terras margeando o Rio Parnaíba, local onde se acha edificada a cidade. No regime Republicano, elevou-se a vila do Estanhado à categoria de cidade através do decreto estadual (28 de Dezembro de 1889). A cidade foi oficialmente instalada em 15 de novembro do ano seguinte.
Em 28 de Abril de 1890, foi anexado à comarca de União, através de decreto estadual, o município de Livramento, hoje José de Freitas, que até então era subordinado à comarca de Campo Maior. Três anos mais tarde, em 12 de dezembro de 1893 foi extinta à comarca de Campo Maior onde permaneceu até 12 de junho de 1896.
Em 09 de junho de 1898 foi criado o distrito de Livramento e anexado à comarca de União da qual se desmembrou em 06 de abril de 1931 em face da criação da sua própria comarca, mas em 1937 retornou a jurisdição de União.
Formação Administrativa Distrito criado com a denominação de União, pela resolução provincial nº 348, de 25-08-1853.
Elevado à categoria de vila com a denominação de União, pela resolução provincial nº 362, de 16-09-1853, ou de 17-09-1853, desmembrado de Campo Maior. Sede na povoação de Estanhado. Constituído do distrito sede. Instalado em 23-10-1854.
Elevado em condição de cidade com a denominação de União, pelo decreto estadual nº 1, de 28-12-1889.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído do distrito sede.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
Foto ( vegetação de carnaubais,muito comum no interior do município de União)
Fonte: http://www.piauihp.com.br/aspectos_fisicos_do_relevo_piauiense.htm e [PDF]Breve Histórico de União-PI.
Localiza-se a uma latitude 04º35'09" sul e a uma longitude 42º51'51" oeste, estando a uma altitude de 52 metros. A vegetação rural de maior frequência é a carnaúba e o babaçu. Sua vegetação urbana de maior frequência são as mangueiras. Seu bioma é o cerrado caatinga, apresentando um relevo com morros isolados. Sua hidrografia é representada pelo rio Parnaíba. Ocupa uma área de 1.173,447 km².
Localização geográfica
Localiza-se a uma latitude 04º35'09" sul e a uma longitude 42º51'51" oeste, estando a uma altitude de 52 metros. União integra a Mesorregião do Centro Norte Piauiense e a [[Microrregião]] de Teresina, juntamente com os municípios de Altos, Beneditinos, Coivaras, Curralinos, Dermerval Lobão, José de Freitas, Lagoa Alegre, Lagoa do Piauí, Miguel Leão, Monsenhor Gil e Pau D'arco do Piauí.
O município à margem direita do rio Parnaíba, pertence à Zona fisiográfica do médio Parnaíba.
Limita-se:
* Ao Norte: Com o município de Miguel Alves.
* Ao Sul: Com a capital Teresina.
* Ao Leste: Com os municípios de José de Freitas e Lagoa Alegre.
* Ao Oeste: Com o Estado do Maranhão.
Relevo
O município de União apresenta um relevo pouco diversificado, pois apresenta alguns morros isolados, com destaque para o Morro do Urubu e o Morro do Apache Clube. Estas elevações de terras predominantes na região é chamada de planaltos, apresentando uma altitude de 52 metros acima do nível do mar.
Clima
O clima predominante no município de União é o Tropical: Este é o clima predominante do Piauí abrangendo a maior parte do Estado, ocupando a porção centro-oeste. As temperaturas são elevadas e apresenta, duas estações: uma de chuva e outra de seca, sendo que os meses mais chuvosos são: janeiro, março e abril.
A temperatura média varia de 26º a 28º C e a máxima de 38º C, podendo a temperatura variar.
Hidrografia
O município de União foi fundado às margens do rio Parnaíba, no qual é banhado por este. Por isso, este rio é a representação hidrográfica e única de União, sem contar com os açúdes e riachos que o município apresenta.
Vegetação
O bioma do município piauiense é o Cerrado Caatinga (dados do IBGE).
A vegetação predominante de União são as mangueiras, o cajueiro, a bananeira, a goiabeira, o carnaubal, o babaçual, além de muitas outras vegetações.
As vegetações da zona urbana de maior frequencia no município são as mangueiras, pois tem-se muitos pés de mangas na região e também em pequena escala, o cajueiro, a bananeira e a goiabeira.
Na zona rural do município destaca-se em maior proporção os babaçuais e os carnaubais.
Voltando ao tempo, podemos recordar do trágico acidente da empresa Comvap no ano de 1991 que chocou o Piauí todo. Eu ainda não era nascido neste tempo, mas tenho informações catastróficas do acidente em União-PI. Diziam -se que o hospital principal de União estava totalmente lotado com as vítimas do acidente. Foi concerteza um horror.
Segundo uma reportagem realizada no "Bom dia meio norte, no ano de 2009 eu estava ligado na tv, e nesta reportagem falava um rapaz chamado Francisco Gomes, que naquele tempo tinha apenas 13 anos. Francisco dizia que eles eram tratados na Comvap como verdadeiros escravos, sem o mínimo de respeito e atenção. Segundo ele, todos trabalhavam no sol escaldante de União e ainda bebiam em tambores de óleo que ficava flutuando a nata do óleo na água. Era o jeito eles beberem porque se não morreriam de cede.Isso era uma forma de exploração com os trabalhadores.
O acidente ocorreu em 19 de julho de 1991 e vitimou 50 trabalhadores, sendo 10 mortos e 40 feridos.
De lá pra cá, nenhum ferido ou familiar dos mortos do acidente da Usina Comvap, recebeu nenhum centavo da empresa.
Segundo o povo na ocorrência do acidente, afirmavam que eles pareciam escravos sendo carregados em um caminhão, tipo um gaiolão com os trabalhadores, ou melhor, com os explorados dentro do veículo no qual ocorreu o trágico acidente.
O processo de indenização correu na Justiça Estadual, comarca de União, e se arrastou por 17 anos até ser arquivado em 8 de maio de 2008.
Agora, o bóia-fria Francisco Gomes, mais conhecido por Alexandre, hoje com 30 anos e que no acidente tinha apenas 13 e teve as duas pernas decepadas, entrou com nova ação, desta vez, na Justiça Federal. Na ação indenizatória por acidente de trabalho, o denunciante pede R$ 303 mil.
Esse fato ficará marcado como um acontecimento de alta irresponsabilidade da impresa Comvap(pretence ao Grupo Olho D'água de Pernambuco)que ocasionou um acidente com seus trabalhadores ocorrido no município de União no dia 19 de Julho do ano de 1991.
foto tirada de http://silvalopes.zip.net/images/212.jpg(localização do Estanhado(hoje União-PI) no mapa onde as tropas itinerárias de Fidié passou)
A história da cidade e de sua gente registram-se muitos fatos que influíram na história geral do Piauí, especificamente a participação nas lutas pela independência. A história oral registra que toda a população pegou em armas demonstrando que o povo de União não ficou de braços cruzados pela libertação do Piauí, porém a história não mostra a participação do povo unionense nas batalhas do Jenipapo e na Balaiada.
União participou da Batalha do Jenipapo, em 1823, a maior luta em terras piauienses pela nossa independência, e da Guerra dos Balaios, quando as forças legais bateram os rebeldes, sob o comando de Ruivo e Pedregulho.
Na Batalha do Jenipapo, União que na época era simplesmente Estanhado teve participação decisiva pela independência do Piauí. Conta – se que o Comando Brasileiro na época em Campo Maior formado por gente simples e humilde, estava à espera do comandante das tropas portuguesas, o Major João José da Cunha Fidié, sabendo que este poderia alterar sua rota ruma a Oeiras, numa tentativa de evitar o confronto com as tropas aquarteladas em Campo Maior, teria ordenado que as tropas sob o Comando do Capitão João da Costa Alecrim ficassem posicionadas em Estanhado (hoje União - PI).
Na tarde de 12 de Março, o comando brasileiro autorizou a ida de um emissário ao Estanhado com a ordem expressa de comunicar ao comandante Alecrim que naquele porto se encontrava em prontidão o rumo que Fidié tomara. União (Ex-Estanhado) serviu como local de passagem de Fidié onde ficou acampado até 29 de março de 1823 e de lá, atravessou o rio Parnaíba, acampou no Marro das Tabocas, hoje Alecrim, em Caxias – MA, onde foi cercado por piauienses e cearenses, daí se consolidou a nossa independência.
Como se pode perceber, União teve participação decisiva pela nossa independência, no qual o povo unionense deu força na batalha do Jenipapo lutando e morrendo pela nossa liberdade, um povo simples e humilde que estavam empenhados e dispostos por um mesmo ideal: “LUTAR”. Lutar para garantir a independência nacional.
Por ocasião da Balaiada, União foi palco, em 06 Setembro de 1839, de sangrentas batalhas onde as forças aliadas da coroa portuguesa enfrentaram e venceram os separatistas rebeldes, liderados por Lívio Lopes, que fugiam de Caxias-MA e estavam aquarteladas no Estanhado.
Este estudo enfoca um dos movimentos sociais do século XIX conhecido na historiografia como Balaiada, ocorrido do final de 1838 a meados de 1841, no Piauí, Maranhão e Ceará, de um lado, grandes proprietários de terra e escravos, autoridades provinciais e comerciantes; de outro, vaqueiros, artesãos, lavradores, escravos e pequenos fazendeiros - mestiços, mulatos, sertanejos, índios e negros - sem direito à cidadania e acesso a terra, dominada e explorada pelas oligarquias locais que ascenderam ao poder político com a “proclamação da independência” do Brasil.
No Piauí envolveu quase que a totalidade de seus municípios, como Parnaíba, Piracuruca, Campo Maior, Jerumenha, Paranaguá, União, entre outros, ocupados pelos “rebeldes” ou “balaios” - vaqueiros, artesãos, lavradores, pequenos fazendeiros, escravos, índios e mestiços e caboclos - que pegaram em armas contra a ordem vigente. Essas camadas populares marginalizadas da sociedade por um sistema econômico escravista e por uma política centralizadora, conduziram a Balaiada no Piauí para lutar contra as arbitrariedades do Barão da Parnaíba que governava o Piauí desde 1823 de forma autoritária.
Esse foi um dos motivos que levou a participação popular na Balaiada, no Piauí, revolta de fundo social e concreta. Uma manifestação popular desencadeada pelas manifestações populares no Maranhão em dezembro de 1838. O povo unionense derramou seu sangue na Balaiada, onde sua população maior presente na luta eram vaqueiros. Vaqueiros destemidos e dispostos a lutarem. Foi uma revolta de fundo social e concreta. Uma manifestação popular.
Alguns estudiosos da história de União devem ter alguma dúvida a respeito da ocupação de tribos Tremembés na região, mas de fato, União tem muitas probabilidades de ter sido povoada por estes nativos.
Segundo dados piauienses o norte do Piauí era habitado por índios Tremembés.
Os índios Tremembés foram os primeiros habitantes do litoral piauiense que ficaram mais ao norte e ao cento - norte do Piauí, na qual há rígidas probabilidades da cidade de União ter sido povoada por índios Tremembés. Existem vestígios e documentos que comprovam a ocupação deles no litoral piauiense, desde o século XIII até o final do século XVII, eles também habitavam, dentre alguns lugares, a região do baixo Parnaíba, local hoje, onde fica União.
A tradição oral tremembé abarca uma sequência de episódios que retrocedem à fundação da missão onde foram aldeados por missionários leigos. O conjunto de histórias sobre o passado mais antigo forma um primeiro ciclo narrativo que se interrompe bruscamente no final do século XIX. Apartir daí já não se existia mais índios Tremembés no Piauí. Atualmente não se tem mais nenhuma nação indígena no Piauí.
Benedito Martins Napoleão do Rego nasceu no dia 17 de Março de 1903 no município de União(PI). Filho de Artur Napoleão do Rego e Olímpia Martins do Rego. Foi professor, poeta, jornalista e tradutor. Formado em Direito, também foi Inspetor Federal de Ensino, Secretário Geral do Estado, Interventor Federal, Consultor Jurídico do Banco do Brasil e advogado da antiga Superintendência da moeda e do crédito.
Presidiu a Academia Piauiense de Letras. A sua matriz era a literatura inglesa (Kids, Coleride), no qual ele se inspirava muito. Por conta de seu contorno filosófico e de seu plano ideológico, poucos conseguiam penetrar em sua literatura. O grandioso Martins Napoleão viveu parte de sua infância e adolecência aqui no Piauí.
"Esses valores da terra em sua poesia é o idílico que está presente. Às imagens que guardou de sua União campestre, da sua União cheia de natureza. Ele faz com que isso jorre de forma tão romântica, tão intensa que você não consegue ver nada de banal nisso, mas tudo de grandioso. Penso que a família é que dá origem a religiosidade, como já disse, e essas imagens retiradas da infância e da parte da adolescência que fazem grandiosa a sua poesia" - afirma Herculano Moraes.
Clique no link abaixo e veja uma entrevista com Herculano Moraes, a respeito do injustiçado unionense Martins Napoleão:http://www.portalentretextos.com.br/dicionario-de-escritores/martins-napoleao,49.html
Em 30 de Abril de 1981, falece no Rio de Janeiro o ilustre e grandioso Benedito Martins Napoleão do Rego. Ele deixou grandes obras, entre as várias, destaca-se como as principais,
O Cancioneiro Geral, 1981, reúne sua obra poética, composta, entre outros, por Copa de Ébano, 1927; Poemas da Terra Selvagem, 1940; Caminho da Vida e da Morte, 1941 e Prisioneiro do Mundo, 1953. Faleceu no Rio de Janeiro em 1981.
Poemas da Terra Selvagem
1940
Prelúdio
As árvores aqui são tão altas
que as estrelas cansadas dormem nos seus galhos.
E há tanto silêncio nos seus vales
que o sol da tarde pára, admirado, em cima das montanhas.
Os pássaros têm um canto tão bonito
que a madrugada nasce mais cedo para os ouvir.
E a noite é tão clara
que as almas pensam que seja um lago de se banharem.
Há tanta riqueza
que as águas mortas dos pauis brilham de noite
fabulosamente:
é um delírio tão grande como o da febre dessas águas.
A luz, de tão intensa,
atravessa a alma dos meus patrícios:
é por isso que há tantos poetas
na minha terra.
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O Amor
Aqui, o amor
é brutal e violento
como o sol do meio-dia
na posse plena da terra.
É como o sol que seca as fontes.
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Caminhos da Vida e da Morte
1941
Cabem muitos amores
Em cada coração cabem muitos amores,
como todas as cores cabem em nossos olhos
e todos os sons em nossos ouvidos.
Para nós, uma cor e um som apenas
não seriam, com certeza, a vida
mas a monotonia melancólica da eternidade.
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Versículos de Salomão
Eu pensava nas coisas eternas:
na essência da verdade e da beleza.
Eu pensava nas coisas eternas,
quando ofereceste a boca matinal
à sede do meu beijo.
(Como posso, Senhor; recusar, sem soberba,
o fruto macio e orvalhado
que a árvore dadivosa atirou aos meus pés?...)
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Última noite de festa
Ao fim de tudo, na hora serena,
se apagarão os meus sentidos
como lâmpadas de festa.
As sombras entrarão
e a casa ficará vazia...
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Seja bem vindo(a) ao blog "Olhos da Mente". Este é dedicado à arte e também divulga o que tem de legal na cidade de União. Fique a vontade postando seus comentários, suas ideias, fazendo sempre suas críticas à respeito deste blog. Não deixe também de acessar aos "Meus blogs favoritos" da colunta direita abaixo, além de muito mais".
Sinceramente, António Félix.
PERFIL
Sou simplesmente Antonio Félix da Silva Neto, mas podem me chamar pelo pseudônimo Felekeche. Nasci na cidade de União, no estado do Piauí, no dia 02 de Setembro de 1993. Escrever é o meu maior passatempo, e tenho a poesia como meu hobby prazeroso.
Benedito 
