quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
SILÊNCIOS CRUZADOS
Estranha sensação divina,
O céu, a terra, o mar.
Brota sonhos d'alma
Num silêncio emudecendo o olhar.
Silêncios cruzados se espalham
Igual moscas rondando fedores.
É como se o lúcido sol apagasse
E este vento não soprasse mais.
E sem brandir tento confessar
Este mísero e eterno silêncio
Que não foge deste olhar.
E neste sarcófago olhar tristonho
Tento compreender o mundo
Mas prefiro ficar mudo.
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