O vento sopra, intensamente
O vento vai soprando, o ar
Morno que sopra o vento
Nesta cidade tão vazia.
O eco dos trovões é o sinal,
A chuva está perto, o sinal
De que a chuva vem...
As nuvens estão tão acinzentadas!
Estão carregadas de água!
Os pingos d'águas cairão deste céu
Nesta terra, molhando a plantação.
Matará, enfim, minha sede.
E os gritos secos das crianças
Anunciando que a chuva está caindo.
Que cheiro gostoso e suave!
É o cheiro da terra molhada!
É o famoso cheiro da chuva!
A paisagem deslumbrante, o vento
Que sopra tão forte meus cabelos,
A chuva desce ligeira, a molhar
As crianças brincando na rua
Amontoadas em cavalos de pau.
[Antonio Félix]
Um comentário:
Vi seu comentário no meu blog (Hipertricose Nasale), vi bem atrasado, acredito. Fomos selecionados na mesma antologia.
Vim ver seu blog. Afinal, quantos anos você tem?
Sua sensibilidade me emocionou rapaz. Me fez lembrar dos tempos de colégio, quando comecei a me meter com poesia.
É estranho virar adulto. Entendo mais você do que a maioria dos adultos. E você parece mais crescido do que muitos deles.
bom,
um forte abraço,
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