[Dedico este texto para um “alguém” muito especial em minha vida].
A vida anda com passos flébeis, lânguidos, cansados, sofridos, mas conseguiremos um dia o nosso grande ideal. Na frieza mergulharemos sem pensar na consequência, talvez, o que poderá ocasionar mais na frente. A vida é cheia de coisas inefáveis, bonitas, encantadoras, entretanto, também ainda teremos os nossos piores dias de melancolia, nostalgia, de uma dor contundente que parece despedaçar até a alma. Não fique cabisbaixa, levante a cabeça, pois o tempo anda, e como anda depressa o tempo, sem cessar um só instante. Um dia deixaremos de ver quem amamos, portanto, devemos aceitar isso naturalmente, pois se do barro fomos feitos, voltaremos a sê-lo, só não sabemos o dia. Ah, a vida! Como ela é bonita! Temos que entendê-la, pois um dia não a teremos mais, todavia, a marca poderá ficar registrada em alguma coisa qualquer, ou em um simples objeto, como o próprio nome rabiscado num tronco de uma árvore ou em uma pedra. Isto é, ficará marcado ali para sempre os bons e tristes momentos vivenciados.
COMPARANDO-TE COM A VIDA
Às vezes andamos numa dolência
Com passos flébeis, numa languidez estulta.
Sentimos no peito a vontade de brandir
E erguer o lábaro desta pátria amada.
Assim é a vida! E tu és o próprio retrato
Detalhado da vida....
Menina nostálgica, mas tão querida
Com sua fantasia....
Se o vento que sopra é forte – então tu és o vento.
Se a pedra é assim tão dura – então tu és a pedra.
Mas prefiro comparar-te com as borboletas
Que voam livremente no mais belo jardim
Ouvindo sempre as mais belas canções.
Admiro-te, ó guerreira, entre muitas!
Quando sentes tristeza consegues transformá-la
Em alegria quando voa para seu misterioso jardim
Ouvindo sempre as mais belas canções.
[Antonio Félix]