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quinta-feira, 28 de abril de 2011

O QUOTIDIANO




o quotidiano que transmite a ideia
de que a vida é pra ser vivida
com os traços da sinceridade
com o mundo rodeado de números
e sobretudo palavras...
palavras divinadas dum tempo
temperadamente repleto de fantasia
é como ter um sentimento de poesia
misturando o mistério resultativo
com um pouco de sinestesia
sentindo o cheiro da alegria
um perfume que se espalha pelo ar
o quotidiano tem que ser vivido
nem que seja amargamente
mas o quotidiano está presente
porque diariamente repetimos muita coisa
todavia temos nossos estilos próprios de vida
e assim o quotidiano anda depressa no tempo
porque não tem ponto nem vírgula.


[Antonio Félix]

terça-feira, 26 de abril de 2011

RETA NUMÉRICA




Ah, a reta dos números
anda meio despercebida
pelos jovens da vida
infinda reta dos números
tem o zero sua origem
para a esquerda os negativos
para a direita os positivos
esta é a famosa reta numérica.


[Antonio Félix]

segunda-feira, 25 de abril de 2011

MEUS TEMPOS DE CRIANÇA

Ah, para quê voltar no tempo?
Não gosto de relembrar esses momentos,
Momentos tão felizes em minha vida,
Meus tempos de criança.

Correr com os pés despidos,
Jogar bola na praça da rua
Com a imagem e o brilho da lua
No cantinho do olhar.

Correr. Banhar. Correr novamente.
Sentar na beirada da cama e rezar.
Pedir a bênção de Deus.

Fazer coisas proibidas, malinar.
Pular quintas alheias e azeitonas roubar.
Mas criança é tão inocente!

Brincar de bumba-meu-boi,
Não existia nada melhor no meu tempo.

Ah, meus tempos de criança,
Para quê relembrar?
Momentos tão sublimes!
Meus tempos de criança.


[Antonio Félix]






sexta-feira, 22 de abril de 2011

CINEMATOGRÁFICO!

Foto: Blog do torcedor (Terno e Gravatinha)



Eu não sei quem foi o matemático maluco que disse que as chances eram de 1%. Seja quem for, ninguém avisou o cara que ele estava falando do Flu, não de um time de futebol.

O que este clube faz desde 2007 é digno de virar filme. E não me refiro apenas a vaga, a forma suada e incrível que foi durante a guerra. Mas sim a essência do futebol, que anda tão apagada e que tem no Flu um legítimo guardião.

Se futebol é paixão, ninguém mexe mais com isso em seu torcedor do que o Fluminense. Ele não ganha, não perde, nem empata. Ele faz história.

Não há resultado impossível, rebaixamento antecipado e nem título garantido. Não há decisão perdida, não há bola perdida e nem crise política capaz de prever o futuro do Fluminense.

Quanto vale uma taça? Você é capaz de dimensionar o peso do torneio.

E quanto vale tudo que o Fluminense causou em você, torcedor, mesmo sem voltar com a taça?

Há anos, alternando técnicos “fanfarrões”, “guerreiros” e “covardes”, ele é protagonista.

O que prova, de uma vez por todas, que nenhum santo caiu do céu pra dar título pro Tricolor. Ele conquistou, não foi um presente dado por uns e outros, como insinuam.


Fonte: Blog do Rica Perrone (Globoesporte.com)

domingo, 17 de abril de 2011

O SINAL


O vento sopra, intensamente

O vento vai soprando, o ar

Morno que sopra o vento

Nesta cidade tão vazia.


O eco dos trovões é o sinal,

A chuva está perto, o sinal

De que a chuva vem...


As nuvens estão tão acinzentadas!

Estão carregadas de água!

Os pingos d'águas cairão deste céu

Nesta terra, molhando a plantação.


Matará, enfim, minha sede.

E os gritos secos das crianças

Anunciando que a chuva está caindo.


Que cheiro gostoso e suave!

É o cheiro da terra molhada!

É o famoso cheiro da chuva!


A paisagem deslumbrante, o vento

Que sopra tão forte meus cabelos,

A chuva desce ligeira, a molhar

As crianças brincando na rua

Amontoadas em cavalos de pau.


[Antonio Félix]


sexta-feira, 15 de abril de 2011

MISERANDO NAS RUAS



Numa dolência lamentosa vou andando,
E nestas praças desertas peço a misericórdia.
Dai-me, ó senhor, um pedaço de pão
Para que eu acabe com esta fome que corrói por dentro.

Eu miserando nas ruas, e tu miserandas no céu.
Imploro pela misericórdia e o perdão,
Só quero mesmo é um pedaço de pão
Pois já nem sinto mais este chão.

Os urubus me cercam, torcem por me ver morto
Estendido nas calçadas deste sujo chão
Que não tem sequer um pedacinho de pão.

Ajoelhado neste asfalto, joelhos com sangue, exaustos!
Sou apenas uma criança a ti implorar, Senhor
Dai-me somente um pedaço de pão.



[Antonio Félix
]

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A VIDA CONTINUA...



De Luto pelo falecimento de minha avó paterna:



Inflama o peito de dor ao depararmos com situações contundentes.

Um sentimento nostálgico! De perda e um adeus que vai surgindo.

Momentos de alvura! Ternura! De lindas flores que brotam num jardim.

Os pássaros cantam anunciando que a vida continua...

Somente assim percebo que fazemos parte deste ciclo da vida...

Se do barro vinhemos pro barro voltaremos.

Chorar faz parte da dor, mas a alegria também voltará a reinar...

O tempo não cessa um instante, portanto, devemos aceitar.

Devemos entender que um dia abandonaremos este mundo hipócrita!

A vida é uma fantasia...

É uma música de ninar...

É o brilho das estrelas...

É a magia do luar...

É um canto de um pardal...

É a bela cor de um arrebol...

É um buquê de rosas brancas.


[Antonio Félix]

terça-feira, 12 de abril de 2011

VIAGEM NA MENTE

Foto: http://lostmemories-raven.blogspot.com/2010/02/viagem-minha-mente-ii-sentimentos-e.html


Viajando na mente clara!

Com alvíssimas graças,

Misturadas com felicidade

Avisto um estupendo raio de luz.


Subindo as serras do horizonte

Tão límpido com o verde das matas,

Mas vos digo que existem fantasias

Espalhadas num lugar desconhecido.


Ó majestoso tempo! Ó divina Deidade!

Sou do lado da paz, do amor e da igualdade,

Sigo em frente na maior monotonia.


Monótono, assim vou seguindo

Sem mudar a direção poética,

Por entre estes vastos sonhos.


[Antonio Félix]

quarta-feira, 6 de abril de 2011

SANTO É O SENHOR DEUS: O TODO-PODEROSO

Photo by: Thiago Assoni


Nestas imponderáveis circunstâncias
Fui vivo e fui morto.
Mas eis aqui estou vivo para todo
o sempre.

E somente eu tenho as chaves
da morte e do inferno.

Pegue este colírio e unjas aos teus olhos
Para que tu possas ver a beleza da vida.

E os que têm ouvidos que me ouçam,
Pois amo meus fiéis e também
os castigo, não tenho dó.
Sou tudo o que existe...
Sou terra, fogo, ar e água.

Confesso que eu chorava muito
por que ninguém fora achado digno
de abrir o livro sagrado,
nem de o ler, nem de olhar para ele.
E Jesus, meu único filho, derramara seu sangue
para lavar vossos pecados.

E agora estou relaxado e assentado no trono
onde és meu lugar. E meu filho assentado à minha direita.

E os quatro animais cheios de olhos
Não descansavam nem de dia nem de noite,
dizendo à mim: Santo, Santo, Santo, é o Senhor
Deus, o Todo-Poderoso.


[Antonio Félix]

segunda-feira, 4 de abril de 2011

A VIDA ANDA...



[Dedico este texto para um “alguém” muito especial em minha vida].


A vida anda com passos flébeis, lânguidos, cansados, sofridos, mas conseguiremos um dia o nosso grande ideal. Na frieza mergulharemos sem pensar na consequência, talvez, o que poderá ocasionar mais na frente. A vida é cheia de coisas inefáveis, bonitas, encantadoras, entretanto, também ainda teremos os nossos piores dias de melancolia, nostalgia, de uma dor contundente que parece despedaçar até a alma. Não fique cabisbaixa, levante a cabeça, pois o tempo anda, e como anda depressa o tempo, sem cessar um só instante. Um dia deixaremos de ver quem amamos, portanto, devemos aceitar isso naturalmente, pois se do barro fomos feitos, voltaremos a sê-lo, só não sabemos o dia. Ah, a vida! Como ela é bonita! Temos que entendê-la, pois um dia não a teremos mais, todavia, a marca poderá ficar registrada em alguma coisa qualquer, ou em um simples objeto, como o próprio nome rabiscado num tronco de uma árvore ou em uma pedra. Isto é, ficará marcado ali para sempre os bons e tristes momentos vivenciados.


COMPARANDO-TE COM A VIDA


Às vezes andamos numa dolência

Com passos flébeis, numa languidez estulta.

Sentimos no peito a vontade de brandir

E erguer o lábaro desta pátria amada.


Assim é a vida! E tu és o próprio retrato

Detalhado da vida....

Menina nostálgica, mas tão querida

Com sua fantasia....


Se o vento que sopra é forte – então tu és o vento.

Se a pedra é assim tão dura – então tu és a pedra.


Mas prefiro comparar-te com as borboletas

Que voam livremente no mais belo jardim

Ouvindo sempre as mais belas canções.


Admiro-te, ó guerreira, entre muitas!

Quando sentes tristeza consegues transformá-la

Em alegria quando voa para seu misterioso jardim

Ouvindo sempre as mais belas canções.


[Antonio Félix]

TORCIDA TRICOLOR


A sua torcida, não há explicação, muito linda!
Pra quê uma grandeza maior do que isso?
N'alma sentimos brandir o estádio lotado
E d'olhos das crianças sentimos a esperança.

Somente a torcida tricolor, que mostra-nos a beleza
Verdadeiramente existente nas arquibancadas,
Completamente dominada pelo grande mosaico tricolor
Com suas tradicionais cores branco, verde e grená.

Sou tricolor, e por sinal das laranjeiras, donde brotam estrelas.
Sou aguerrido, torço para um time de guerreiros
Donde todos doam no campo o melhor de si.

“Fascina pela sua disciplina, o Fluminense me domina.”
Ó torcida tricolor! Tu que és a mais bela deste mundo
Dê exemplo às outras torcidas que adotam a violência.